As histórias da antiga região da Lusitânia.

Criada em Lisboa, em Portugal, a cervejaria artesanal Ophi BEEr chegou a nós através de uma missão um pouco mais complexa: reviver 6 lendas da região da Lusitânia em forma de ilustrações feitas com base no mel, um dos ingredientes de suas cervejas.

Dos vários povos que por lá passaram, o povo Ofi foi o escolhido para representar a cerveja, assim como a serpente representa esse próprio povo. Consequentemente, ela está nos rótulos como símbolo de luta e o espirito animal do povo de Ophiussa, em português, terra das serpentes. As ilustrações 100% feitas a mão, utilizam técnicas avançadas de pintura digital para transmitir o aspecto de “mel” aplicado nos personagens com fidelidade e elegância!

Confira cada uma das lendas, escritas no português de Portugal.  

Cliente

Ophi Beer

Data do Projeto

June 20, 2018

Serviços

Rótulo

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Ale Pagão 

Segundo a lenda, os povos proto celtas adoravam a natureza e os vários deuses. Ainda existe em Portugal o culto a uma divindade pagã da Idade do Ferro, venerada na Lusitânia, anterior ao Cristianismo, o culto ao Endovélico. Pagão, aquele que não pertence ao círculo, não crente e não seguidor da nova corrente.

Vários petróglifos sobreviveram até à atualidade e algumas crenças ainda estão latentes inadvertidamente, como o reencarnar em animais ou natureza. Com o pagão, docemente pode reviver um apagão. Renasce a Ale Pagão, tendo sido oferecida aos deuses, em celebrações e bebida pelos guerreiros. Forte, floral e doce.

Descubra o pagão que há em si.

Ale Viriatus

Segundo a lenda, Viriathus foi o líder guerreiro que unificou as tribos da Lusitânia. Entre as montanhas, bosques e desfiladeiros, lutou contra os Romanos, sendo designado como “Terror Romanorum”. Nos bosques, praticavam a arte da caça e recolhiam as frutas e alimentos que permitiriam ao bravo povo Lusitano resistir aos invasores Romanos. Recriamos a recolha das frutas sazonais dos bosques, reunindo o seu sabor com a água existente da antiga Lusitânia.

Descubra o Viriatus que há em si.

Ale Sarraceno

Segundo a lenda do norte de África e Médio Oriente, uma tribo nômade transitou para Portugal transportando uma espada curva, a Cimitarra. Seriam designados, os árabes ou muçulmanos como Sarracenos, Berberes ou Mouros. Técnicas de irrigação como a nora, os seus costumes, a sua cultura ficaram presentes, assim bem como as designações começadas por Al, como a Alfarroba. A Cruz daria origem à cruz vermelha e Cimitarra mais tarde daria origem ao símbolo do crescente vermelho, como    protetor dos feridos e caídos no campo de batalha. 

Renasce a Ale Viken, tendo sido oferecida aos deuses, em celebrações e bebida pelos guerreiros

Descubra o Sarraceno que há em si.

Ale Druida

Segundo a lenda, existiria em cada tribo um druida que em plena natureza numa gruta ou em redor de uma fogueira. Estaria encarregue das oferendas aos deuses, bem como dos saberes curativos das poções mágicas, que dariam mais tarde origem às bebidas Gruits ou Bragoot.

Baseado nas anotações dos druidas dos povos proto-celtas, recuamos as origens e ao estilo de bebida Ale druida, tendo sido oferecida aos deuses em celebrações e bebida pelos guerreiros. Forte, rude com aroma floral.

Descubra o druida que há em si.

Ale Xocolãtl

Segundo a lenda, os Astecas bebiam o Xocolãtl, que mais tarde seria designado de chocolate pelos povos Europeus. A Serpente emplumada associada também ao povo Ophi e Dragani consta do códice Tonindeye, de origem pré-colombiana, sendo referido o Chocolate como chocola’j que significa “beber o chocolate juntos”. Naus trouxeram os grãos da bebida deliciosa, sendo inicialmente uma bebida secreta. Os Maias fermentavam os açúcares do Xocolãtl, produzindo uma bebida que combatia o cansaço com propriedades afrodisíacas. Ainda hoje, bebendo e saboreando o chocolate, especialmente acompanhado, pode levar-te mesmo á insanidade.

Descubra os povos antigos que residem em si.

Ale Oestrímnios

Segundo a lenda, os Oestrímnios foram o primeiro povo a habitar a Orla Marítima. Descritos em textos gregos como o povo do extremo ocidental, até terem sido absorvidos pelo povo Ophi, quando ocorreu a primeira invasão da Ibéria. Aqui terminava a viagem dos povos nómadas, todos tinham de viver simultaneamente com os que chegavam, não existia saída, só o regresso por o mesmo trilho conhecido. O abismo da Orla Marítima levaria o destemido povo Lusitano a conquistar o Mundo sendo conhecidos como “Nobre povo, Nação valente”. Seus feitos seriam recordados em canções, livros, etc. Elevados á glória e a imortalidade, nunca tombando no esquecimento.

Descubra o Oestrymnius que há em si.